domingo, 5 de junho de 2011

UMA FÁBULA COM ILUSÃO, PORÉM SEM ALUSÃO

Diz-se ter existido na Era Izabelzóica um Pequeno Parque, onde um restrito grupo de algumas espécimes animais , comandavam as ações. Porém este ambiente "fero-botânico" era observado à uma certa distância por seu gerente, (um esperto mico) , de nome Macakó, ao qual o veneravam e obedeciam, de maneira ordeira e parcimoniosa . De vez em quando, os membros desse seleto grupo se reuniam para colocar as coisas em seus devidos lugares. Foi quando um Cãozinho (antes renitente), resolveu rosnar mais alto, acusando o gerente, de irregularidades (algo como nepotismo) e cabide de emprego no "escritório" do Pequeno Parque. Formado o imbróglio, logo foi contornado pelo acusado e sua "escuderia". Quanto ao acusador, deve ter entendido as explicações do gerente,e nunca mais se ouviu objeções à sua administração, ou tentativa de desestabilizá-la. Em outra ocasião o Gato angorá , acionado por alguns viventes locais, solicitava que fosse disciplinado o estridente volume do som em um dançará, no centro da comunidade. Aí foi a vez do obeso e oportunista Leão, defender-se ao dizer que ele era responsável pelas citadas festanças e que estava oferecendo emprego, além de cultura, poromovia o Pequeno Parque aqui e alhures. Com a "clássica" réplica em forma de advertência, só cabia ao humilde Gato, ficar pasmo e calado -e todos os outros permaneceram sentados.
Em uma outra oportunidade, os moradores de um sítio próximo reclamavam do acesso que não lhe permitia caminhar. Nisto apresentou-se a Foca doméstica e afirmou já ter providenciado o trabalho (com recursos próprios), salvaguardando assim a responsabilidade do gerente Makakó.
Assim os dias transcorriam tranquilamente naquele restrito e alegre ambiente grupal, sem muitas novidades e todos crentes que executavam um grande serviço aos seus irmãos comunitários. Cada qual é claro, procurava mostrar (e prestar) serviço ao Pequeno Parque como por exemplo o Elefante pedinte, junto com a Preguiça sonolenta, elogiavam o Governo Geral, por ter construído mais presídios para a marginalidade que vinha colocando em pânico a redondeza. Já a plácida Girafa (sendo um animal lento) e incomodada com o tráfego inquietante na zona central, pedia sua normalização e controle.
Dia pós dia o Pequeno Parque ia sobrevivendo ao sabor do avança e retrocede, sem poder remediar de vez os inúmeros e desafiantes problemas.
Um dos acontecimentos que poderia ter grande repercursão foi quando o Pequeno Parque foi incluído à Grande Floresta (apesar da não aprovação do Governo Geral, que foi desculpado pelo Tubarão apaziguador, em reunião de cúpula) -quando os nativos teriam algumas prerrogativas, inclusive melhores conduções (a preços módicos), melhoria energética, lazer, hospitais, escolas,esportes, bem como outras benesses de floresta grande -o que até hoje vêm esperando acontecer.
Assim os dias se passam no Pequeno Parque (agora com arroubos de metropolizado), porém na espectativa (esperança), de receber os reais e legais benefícios que usufruem as Grandes Florestas.
Moral: -Quem já não tem cão nem gato, tem que se virar no mato.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ONDA DO OBA, OBA

Sta. Izabel visto pela "ótica mágica do otimismo" , parece viver um momento esplendoroso ou único, de toda a sua história, tendo em vista a convivência branda e pacífica no âmbito político -onde governo e oposição se deram às mãos, esquecendo-se e sepultando, possíveis rusgas dos renhidos palanques. Afora algumas cobranças, (no início da atual Legislatura), em tom de veemência, "torpedeadas" pelo vereador Totó, (conhecido por seu forte ímpeto) -tudo fora porém sanado e dissipado , com as declarações e explicações do gestor, no plenário da Câmara . Totó talvez tenha compreendido seu possível equívoco (ou julgamento precipitado) , e alí excluía-se toda e qualquer outra tentativa que viesse importunar ou deslustrar a atual gestão.
Depois deste suposto (e quase) entrevero, ninguém mais ousou contestar o Executivo, e para o "bem de todos", estabeleceu-se uma espécie de pacto cordial e amistoso.
Esta harmonia, embora salutar, poderia dar ao cidadão comum, uma sensação de desarrimo , pois sendo ele um eleitor oposicionista (ou não) , como reinvindicar supostas necessidades para a sua família, seu bairro, além das questões do dia-a-dia como: emprego e renda, melhoria nos transportes, água de boa qualidade e iluminação pública que lhe dê segurança, abrigos em ponto de ônibus, prédios de repartições condizentes,terminal para passageiros, melhoria na saúde pública e na educação etc..etc. ?
Tudo isso e muito mais, tem que ser exigido pelos seus representantes, afinal ele (o contribuinte), escolhendo-os , lhes passa uma procuração legal e de confiança, esperando naturalmente, a reciprocidade.
Em não havendo este entendimento, é porque estaria tudo bem. Em estando tudo bem. Resta vestir a fantasia de otimista juramentado e cair também na onda do oba,oba .

IZABELENSE : UM PATRIMÔNIO A EXPANDIR


Fora exatamente em 26 de Abril de 1924, que um grupo de amigos (peladeiros), resolveu fundar na então vila de Sta. Izabel, o primeiro clube oficializado. A ideia partira do cametaense recém chegado Manoel Ernestino da Silva, o mestre Silva, que falecera em setembro de 1999.
A novel agremiação sempre teve como lema: a lisura entre os diretores, o companheirismo e o orgulho de seus valorosos atletas em defender o bom nome esportivo da terra -o que prolongou-se até os anos 90 entre a fase amadorista e profissional.
Este clube mesmo como recreativo, sempre se constituiu como uma das maiores forças do interior e um dos mais respeitados da região nordeste-paraense , onde craques como: os arqueiros Célio, Quirica e Cacareco; os zagueiros Padeirinho, Orlando Santana, Jau, João Mulato, Tarzan, Vicente,Jurandir, Edmilson, Formiga, Pipira e Chico; os apoiadores, Edmundo,Walter, Osvaldino, Neves, Ratinho e Pipio; os atacantes, Bira, Peixe, Ceará, Duca, Orivaldo, Quarentinha (o do Botafogo), Orlandino, Lola , Zé Campos, Alderico, entre outros que marcaram época entre as décadas de 50 e 60.
Merecem destaque também, figuras como: Manoel Souto, Bento Lima, Duca Sapateiro,Otacílio Sena, Victor Paz, Profº Domingos, Graciano Brito, Pedro Mendonça e muitos outros que empunharam com amor o pavilhão alvi-rubro durante anos. Um dos presidentes que muito realizou fora José Pedro de Almeida Campos (Coletor Federal), que iniciou o muro do estádio e o portão central no início dos anos 60, com a juda dos atletas e do comércio local. Também Edilson Abreu, dava continuidade a esta obra, transformando o gramado em um dos melhores do Estado , executando várias benfeitorias no interior da praça de esportes, quando ainda conseguiu montar uma equipe supra-competitiva e levava o nosso Vermelhão a disputar o Certame Paraense, tendo chegado às finais (com Paysandu) em 81, dando-lhe condições de disputar o Brasileirão ( Taça de Bronze). Vale aqui também uma menção, ao luzitano Antônio Simão que preparou uma forte equipe nos anos 90, ainda chegando as primeiras colocações do Parazão, vindo a disputar a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro.
A partir daí, com a ausência desses grandes baluartes, o clube caia em declínio e sem comando, fora ocupado por elementos inescrupulosos e alheios ao seu quadro de beneméritos, que o exploraram como propridade particular (entre 2000 e 2006), deixando além do estádio dilapidado, dívidas com entidades, configurando em uma vergonha para tantos anos de glórias e dedicação protagonizadas por verdadeiros e idealistas Atleticanos.
Embora se respeite a força de vontade da diretoria atual,na pessoa do desportista Nilson Sólon , faz-se necessário uma maior divulgação do clube, com atividade constante da equipe de futebol e lutar para conseguir a sede do clube, que através de promoções, pode-se trazer um número significativo de simpatizantes para a sua real sustentação.
Enfim, fata-nos um pouco mais de garra e amor como demonstraram os vultos do passado, para que o nosso Atlético Clube Izabelense volte as suas reais tradições, de glórias e triunfos.


domingo, 22 de maio de 2011

A QUEM O "BLOG" INCOMODA ?

Quem se liga (ou se preocupa) com a situação e o desenvolvimento de Sta. Izabel, sabe que necessitamos de um órgão de comunicação ( rádio, jornal, ou canal de Tv), que seja independente, ou na linguagem vulgar , não tenha o rabo preso, para divulgar as coisas boas e más, istoé, a realidade desta terra.
Tantos foram os mensários que encerraram suas atividades, ora por falta de apoio do Poder Público (existe verba pra isso), ora por desinteresse do próprio cidadão , em sua maioria pouco afeita à leitura .
Como somos ainda um município que tenta se reestruturar e reequilibrar das mazelas da política amorfa e inoportuna de outrora , que reinou até próximo aos anos 80, a visão que se tem é de um município que ainda não se ajustou no sentido de termos grandes empreendedores na área industrial (Imprensa também é indústria) e muito menos notáveis nomes no âmbito de nossa política, que respaldem e incentivem tal iniciativa . Houvesse interesse empresarial , com o apoio incondicional dos governantes, obviamanente que teríamos a divulgação do município, levada a maiores horizontes, o que o ajudaria a sair do absurdo intra-muros ou do profundo subterrâneo da desinformação. O que uma região tem de auspicioso ou inusitado, tem que ser propagado ou difundido aos quatro ventos, o que pode lhe render divisas, atraindo o interesse de novos investidores.
A crítica deve ser encarada da mesma maneira que os elogios bajulantes inter-governos, -sendo que o julgamento ou o argumento, construtivo, muita das vezes reflete a opinião e o anseio popular, servindo de baliza ou alerta, a quem ora dirige o destino de um povo.
A Imprensa antes de ser olhada apenas como danosa ou inquietante àqueles que governam, pode ser um instrumento de: progresso cultural , educação e inclusão cidadã .
Aqueles que insistem em olhar (ou considerar), os meios de comunicação como adversário ou atividade nociva à sociedade, são os governos de características despóticas e muita das vezes, usam a força ou utilizam-se de seus "paus-mandados" os "verdugos", para silenciá-los -o que jamais contribuirá para o livre direito contitucional do cidadão, de "informar-se e se informar".
No mundo moderno (para os que não sabem), milhões e milhões de cidadãos utilizam-se da Internet para se expressar, opinar, compartilhar, reinvidicar, criticar e sugerir, através do Blog nosso de cada dia, com sua admirável velocidade e precisão, traz o mundo às nossas vistas, em fração de segundos.
Temos certeza que nossa terra, pelo menos, também avançou neste particular. Ou não?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O VOTO CIDADÃO

Daqui há pouco mais de 1 ano e 3 meses, teremos o cívico dever de escolher os novos (e não novos?) cidadãos que estarão dirigindo os destinos do município, no quadriênio de 2013 a 2016.
Como em outras eleições, presume-se que muitos serão os pleiteantes a uma cadeira na edilidade e, uns três ou quatro pretendam chegar ao Palácio Noé de Carvalho.
Da mesma forma, como em outras épocas e de praxe, teremos os famigerados discursos, ora recheados de promessas vãs, ora desprovidos de "alguma coisa " -porém tais "falastrâncias" logicamente necessárias, para que o eleitor regularmente atento, faça a sua simples classificação do candidato , como por exemplo: bom ,regular e sofrível . Cabendo ainda avaliar se a proposta do indigitado é ou não compatível com as aspirações do povo e atendem as inúmeras necessidades do município. Com essa base avaliativa, o eleitor além de ficar consciente com sigo mesmo, estaria ajudando a aperfeiçoar a Democracia e o seu município em particular. Nós enquanto agentes de nossa consciência, temos o tácito dever e o direito, de preferir a qualidade dos nossos escolhidos, sem nos importarmos com a quantidade.
Porém se acaso formos tentados a negociar nosso voto, ou nos deslumbrarmos com palanques excessivamente paramentados, onde milionárias somas são dispendidas, é bom que liguemos o "desconfiômetro" e repudiemos, pois amanhã poderemos arcar com esta suposta conta .
Portanto, é imperioso que não compactuemos com o oportunista, ele não é o homem público que merecemos, bem como, a nossa família.
Pena que ele existe, mesmo sendo a vergonha e a excrecência da sociedade e da Democracia -e muitas das vezes, insiste em se passar por "lídimo representante" de um povo honrado e trabalhador, como nós outros.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O FUTURO QUE ALMEJAMOS

Os izabelenses nascidos por volta dos anos 30-40, devem ter notícia de que o nosso município fora marcado por dois períodos políticos, entre 1950 até próximo aos anos 80, onde dois grupos em épocas distintas, utilizando-se de um modelo anti-progressista e desordenado, apenas nos deixaram a marca do retroagimento e da incerteza .
Este processo que infelizmente durou por quase três décadas, bem refletiu a flagrante incapacidade, as discussões improdutivas, pesando também o desconhecimento das funções ocupadas , (ressalvando-se aí alguns momentos).
Faz-se necessário frisar, que todo o entulho oriundo dos citados períodos, teria que ser destruído e sepultado à partir dos anos 80 -o que decididamente não aconteceu. Pelo que se verificou , continuou-se com os pecados e vícios, ou seja, uma política intra-muros, marcada pela avidez ao poder, sem o aprofundamento de estudos e planos que viabilizassem o progresso, o que eliminaria o ranso herdado , pavimentando-se assim,o caminho para o futuro.
Por mais paradoxal que possa parecer, aí está à vista de todos, as dificuldades que tem atravessado o município, embora se reconheça o afinco e a boa vontade de alguns gestores, no sentido de redirecionar-lhe os rumos.
As novas administrações, terão que se procupar com as mudanças improrrogáveis, sendo uma das primeiras, livrar-se da teia recessiva do passado , fazendo com que o município busque a sua verdadeira vocação empreendedora, através de parcerias confiáveis e seguras,expandiremos o nosso parque industrial .
Por fim, todos sabemos que apesar de tudo, ainda possuímos nossas invejáveis reservas, concentradas na capacidade desse povo, nos recursos minerais e naturais, onde o nosso sítio paisagístico, associado ao potencial aquático, além da nossa privilegiada situação geográfica, nos propiciam o turismo ecológico.
Todas essas grandezas concentradas e bem aproveitadas , poderão nos levar a um futuro próspero e breve -o que todos nós almejamos.

terça-feira, 3 de maio de 2011

ORGANIZAR É PROGREDIR

Para que uma sociedade venha alcançar o seu pleno desenvolvimento, é necessário que seus principais membros se unam aos demais indivíduos em torno desse objetivo,onde todos tenham voz e consciência de suas atribuições , descobrindo quais os recursos disponíveis e meios a explorar para fortalecer a base de sua sustentação e sobrevivência.
No âmbito político é também válido o processo, desde que se conte com um grupo preferencialmente motivado e capacitado, consciente de seus deveres e predisposto a promover e praticar o bem-comum. Uma vez cônscio de sua função, é que este cidadão poderá ratificar sua atuação, tornando-se um real defensor dos direitos humanos o que a Lei lhe faculta. Com a prática rigorosamente aplicada, apagar-se-ia a insólita imagem do imobilismo, da desinformação, da apatia e da inserviência que ainda resiste em determinados parlamentos, o que reflete sociedades desestruturadas e subdesenvolvidas.
Jamais se pode prosperar sem termos a clareza de nossas atribuições, sem reconhecermos a força dos nossos recursos humanos e naturais, sem traçarmos metas objetivas, sem utilizarmos o diálogo como instrumento viabilizador do entendimento -enfim, jamais se pode objetivar o progresso, isolados em uma ilha de indefinições - muito embora estejamos num mundo, que se pretende globalizado.